sábado, 11 de julho de 2009



Um toque de poesia no ar


Serei como o vento
Vou te tocar
Espalhar teus cabelos
Sussurrar poesias perdidas
Te fazer lembrar...
Que existo!

Serei como o vento
Abstrato
Sem forma
Sabes que existe!
Mas, não pode tocar
Por enquanto...

Com paciência escrevo meu livro
Conto minhas histórias ao vivo
Antes de ir
Por que ir
É outra aventura
E, ... só!

Enquanto espero o amor voltar
Vou indo!
Vou tentando...
Não engordar
Não falar palavrões
Não esquecer de quem sou
De quem fui nesta e em outras vidas!

Enquanto durmo, vou sonhando
Com meu filho!
Te imaginando
Criando
Orando
Me preparando!
Para quando você chegar

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Antes de Você

Antes que eu acorde!
Me beije mais uma vez
Antes que eu vire na cama
Me abrace uma última vez
Antes do dia me levantar...
Não me deixe!

Antes de eu ir novamente...
Fique comigo..., só mais um pouco
Sinto saudades!
Todos os dias!
A noite ... mais ainda!

Antes deste sonho terminar
Por favor, não me acorde
Me deixa ficar!
Nem quero voltar
Estou cansado
Triste

domingo, 5 de julho de 2009



Eu...e a Cura

E… quando cair queimado do Sol
De tantas experiências para te encontrar
De tanto Tempo
Te buscando
Através dos sonhos
Na alquimia
Em jinas
Pelas ruas
Me perdendo
Em livros antigos

Desprezando o corpo
A essência de Deus
Desfigurando meu único átomo nous
Me cansando todos os dias
Nas noites prolongadas
Em vigília
Em orações
Em soluços silenciosos

Quando eu aceitar que você não existe!
Que foi só meu melhor sonho
Quando eu esquecer o que não se esquece
Poderei ser feliz
Farei minha casa rosa-lilás
Terei meu filho
Azarael

Poderei envelhecer sem preocupações
Sem você, sem ninguém
Só eu, Ele e o Tarot

sexta-feira, 3 de julho de 2009



To sono...

Se eu tivesse tempo
Escreveria outra poesia
Que falasse mais de min
Nem rimaria

Se eu tivesse força
Ficaria um pouco mais comigo
Se eu tivesse você
Nem teria me perdido

Não teria olheiras
Só olhos para você
Não envelheceria
Te esperaria

Por enquanto
Pelos cantos
Por hora
Parado

terça-feira, 16 de junho de 2009



A cidade dos Homens Pássaros
Foi louco estar lá
Como sempre... Só
Eu, eu mesmo e sem você!

Observa o Rosto contemplando
O Infinito... ou os Deuses Alados

Quando tinha oito anos
Numa antiga catedral católica
Fizemos um contrato eu e o Tempo

Ele não me envelhece...
Eu passo por Ele

Quando me olhar novamente
Estarei mais jovem
Vibrante, sábio, forte

Ele não me envelhece
Eu passo por Ele...

Quando eu tinha oito anos
Eu e o Tempo marcamos um encontro
Eu e Ele
Um dia .. Não hoje!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Crônicas do Bode

Em dado dia distante daqui, num sábado, lá pelas 12 e picos, na saída do colégio dos padres. Meio do dia melancólico, meio frio por fora e por dentro eu a moto e nada mais, sem destino... Um vibrar, por dentro de mim??? Era só o celular, coisas pequenas que nos aproximam de quem amamos e sentimos falta... e nem era você, tudo bem, convivo bem com a solidão.
Luva, bolso e teclado não funciona perdi a ligação, o número – não identificado – não ia ligar mesmo... Cavalguei a moto e fui, como se houvesse para onde ir e num desses infernais semáforos que só servem para bloquear nossos devaneios de velocidade e sonhos, outra ligação... fui rápido. Número desconhecido, voz de homem velho, compassada, poderia sentir seu cheiro de mofo dali.
- Senhor Edson Roberto? Ninguém me chama assim!
- Gostaria de marcar um encontro com o senhor! Sou León, Antonio León. Gostaria que nos apresentasse uma palestra informal para poucas pessoas onde pudéssemos discutir e debater sobre ovnis. É possível?
Enquanto ele falava meu cérebro, fazia milhares de ligações. Quem era esse cara? Quem foi o contato entre nós? Por que eu? Me sentia observado, na defensiva, não gostava disso... Será uma sacanagem comigo?
Paguei para ver, passei ao jogo.
- Quem é o senhor? Eu o conheço? Já nos vimos? É de Paz? Justo? Eu sou O Bode e você??? Fui introduzindo simbologias, palavras e códices conhecidos, avancei em passant, com bispo e cavalo.
Do outro lado ele riu! Fiquei com raiva e na expectativa do seu desenho psicológico místico.
- Senhor! Não se preocupe somos de paz e muita curiosidade. Somos um grupo de estudiosos tecnocientíficos que queremos aprender pode nos ajudar?
Refleti e sobre a situação e disse:
- Sim toda ajuda será dada, não importa a quem, contanto que a cause seja nobre! É de nobreza ou de metal? Quando? Onde?
Assim foi que conheci Leon, senhor de seus 70 anos cabelos grisalhos, alto, magro, branco antigo, barba rala marron, tinha um leve sotaque espanhol, usava óculos não nos olhos, pendurado – deve ser de leitura.
- Hoje, ás 18h na frente da praça central, te pego lá ok?
- Sim, ás 18h passe o endereço e irei.
- Eu vou pegá-lo, marque o local e a direção, ok?
- Ok, 18h03min no Parque Sóter, calça jeans, tênis, casaco preto, cachecol e luvas, estarei lá.
Assim foi..., experiência interessantíssima, com outras pessoas, em outra realidade!
Segue ... depois to sono...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Antes de Ontem



Não suporto mais o Sexo...
Com estranhos!
Não suporto mais o Sexo..
Pelo sexo!
Não suporto mais o Sexo...
Sem amor!
Não suporto mais o Sexo...
Sozinho!
Se você fuma
Eu sonho
Quando bebe
Eu suco
Quando pega na minha mão
Agonia
Se diz que me ama
Meus olhos me traem
Nem sei mentir

Não suporto ser canalha
Desapareço
Até ser fraco
Novamente

domingo, 7 de junho de 2009

Quando o Amor Voltar

Que venha com a parte que levou de mim
Volte por inteiro
Trazendo seus defeitos
Eu aceito!
Suas exigências
Eu vou procurar entender
Devolva meu sorriso
Esse que tenho
É triste .. sem você!

Por enquanto vou envelhecendo o corpo
Cabelos cinzas
Olhar distraído
Dormindo tarde
Lendo livros antigos
Fazendo poesias pra você
“Por aqui vai tudo bem, meu bem...”
Volte logo!

E, quando chegar
Te farei festas
Novamente lhe darei flores
Iremos jantar comer sobá, pizza, tomaremos vinho
Vamos dançar outra vez
Nunca mais irei ao cinema sozinho

Te apresentarei aos novos amigos
Aos antigos, vou agradecer por cuidarem de mim

Não demore, eu e o Tarot temos imensas saudades de você!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Bodes Voando

Em dado instante... perdido
Um dejavu
Me repito e duvido
Nesse sonho replicante, desmedido
Vejo!
Violinos, cores, mãos, bodes voando...
Tudo é possível
Amando..., sonhando!

Em dado instante... perdido
Paralisia... meu corpo
Catalepsia
Congelamento no olhar
Movimentos lentos
Tudo é possível
Violinos, cores, mãos, bodes voando

É possível...

A poesia
Como
Alimento
Da alma
Pois, poesia é todo dia

Olhando vocês daqui
Eu, voando...
Tudo é repetir a ação
Sonhando...
Sem rima, sem propor a ação

Só...sonhos
Só...eu
Só... poesia!
Nossa
Sua
Como o pão poesia de cada dia
Todo o dia
É
..
ia

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu, O Bode



Eu sou o Gênero e o Substantivo das línguas

A Fórmula Mais-temática das subtrações e adições

A Poesia perdida na literal...tura

O Alfa e o Omega


Eu sou

Aquele que habita nos teus sonhos

Porque já sonhou comigo

Eu sei

Do testemunho da minha fé

Te digo

Sou Pedro, Mateus e Thiago

Mas, também fui Enoque, Madalena e Judas


Sou de carne, ossos e carmas

Dúvidas e Darmas

Soul, o que sou!

Tenho muitos nomes

Muitos altares, muitas histórias


Eu, O Bode

Sou virgem... de 24 de agosto

De 666

Há....gosto

Da peste negra... cachorros loucos...das bruxas...

Do frio... Do vento... Das queimadas

Desgostos

Eu sou assim


Dos meus gostos

Bolo, Cinema, Futebol, Músicas

Livros..., aqueles antigos escritos a própria mão

Á luz de velas, quase na escuridão


Os amigos

Me aceitam, confortam

Mais tem suas vidas e suas amadas.

Eu

Dois companheiros desta viagem

O Tarot e o galo Inácio

Histórias a parte


A minha casa é sua casa

Namastê

Será sempre benvindo

Eu sou assim

Único

Sem

Pai..., irmãos...,namorada..., Mãe

Sem filhos


Mas também

Sou metáforas

Mentiras

Amor

Metades de min mesmo

E... de vocês também


Sou confeccionado com a matéria dos meus próprios sonhos

No seu caminho, sou a Pedra do Tropeço

A Vara de Medir

O Conhecimento e a Causa

Luz, Calor e Som

No meu caminho, sem Ela

Sou Só

Igual meu nome

Sem um artigo feminino

Um simples anagrama masculino

Edson --------É do som --------OM


Satisfação e Prosperidade

Ouçam minhas histórias

São minhas.

Reais

Vividas

Elas escorrem para fora de mim

Como o tempo pra dentro de mim


Beijos e Sopros de Luz

As Aves do Amanhã

Leva minhas penas pelos ares

Leva também minhas dores

Lava-me

Atira-me do céu dos Deuses

Deixa cair

Meu corpo partir

Se partir, voar

Eu vou ar

Deixa eu ser parabólico

Esticar os braços

Só sentir

Deixa eu ir

Sem medos

Amanhã serei miserável recordação nas lembranças de honestas pessoas
Quase Hedonismo

Ontem a Chuva de Deus molhou do corpo até a alma
Foi maravilhoso...
Muitos fogem da chuva
Alguns se atiram
A agenda que ganhei

Presenteei ao flanelinha das motos
Seu sorriso iluminou o céu cinzento e pesado
Anunciando ventos, chuvas, emoções

Nossas mãos se fecharam como um profundo abraço
Daqueles de avó!
A felicidade dele foi a minha satisfação
Quase um hedonismo

Na estrada fiz reflexões
O que eu ganhei guardei para sempre
Um sorriso sincero, a chuva de Deus
E, a certeza que alguma coisa mudou no meu coração

Eu... O Bode...e você???

domingo, 15 de março de 2009

O Jardim de Mim Mesmo

Cada pedaço de nossa vida vem com sol e lua
Ás vezes existe mais brilho ou pouca luz.

Na juventude...fotossíntese jogando bola, pulando muros
E, fui acumulando lembranças clorofiladas
Alegrias, dores, mágoas e outras merdas
Merda!!!...
Que é bom adubo, sêmen da terra

De semear o jardim de mim mesmo...
Virei fina vara de Marmelo com raiz forte de Mandrágora

Plantado no meio do Jardim do meu dia
E..., ainda nem não são três horas!

Eu... O Bode

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Um dia ... Não Hoje ... Um dia

Desdizendo desde agora
É tarde...lá fora
Há, madrugada em mim

No meio dos dias
Noites
No meio delas
Me perco

Quero durmir de sono
Quero ir
Nem voltar
Quero agora

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O que me encanta é Caminho

O que me encanta é o Caminho

Neste tempo de ser só solidão
Meditar é ação

Na estrada
O que me encanta é caminho
Não a chegada

Eu quero o traço, a montanha
A mim mesmo
Me perder pra dentro
Até o frio
Até o fim

Só o caminho
Sem a chegada